Nome Comercial/ Apresentação
LENVIMA (lenvatinibe) 4 mg e 10 mg – cápsulas duras.
Classe Terapêutica
Inibidor oral da cinase contra os receptores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) VEGFR1 (FLT1), VEGFR2 (KDR) e VEGFR3 (FLT4).
Indicação
Indicado para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma diferenciado da tireoide (CDT) (papilífero, folicular ou célula de Hürthle) localmente avançado ou metastático, progressivo, refratário a radioidoterapia (RIT).
Dose
A dose diária recomendada de lenvatinibe é de 24 mg (duas cápsulas de 10 mg e uma cápsula de 4 mg) uma vez ao dia. A dose diária deve ser modificada conforme necessário de acordo com o plano de controle de dose/toxicidade.
Ajuste de dose:
Insuficiência Renal: Nenhum ajuste de dose é necessário com base na função renal em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. Em pacientes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina CLCr menor que 30 mL/min calculado pela equação de Cockroft-Gault), a dose inicial recomendada é de 14 mg tomada uma vez por dia.
Insuficiência hepática: Nenhum ajuste de dose é necessário com base na função hepática em pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh A) ou moderada (Child-Pugh B). Em pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C), a dose recomendada é de 14 mg (uma cápsula de 10 mg mais uma cápsula de 4 mg) tomada em dose única diária.
Vias de administração
Via oral
Preparo e administração
O lenvatinibe deve ser tomado no mesmo horário do dia, diariamente com ou sem alimentos. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com água. Se o paciente se esquecer de tomar uma dose, e não conseguir tomá-la dentro de 12 horas, então não tomar essa dose e aguardar o horário normal de administração da próxima dose. O tratamento deve continuar até que ocorra progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Cuidados e orientações
A pressão arterial deve ser bem controlada antes do tratamento com lenvatinibe, e deve ser regularmente controlada durante o tratamento. Pacientes com hipertensão devem estar em tratamento com uma dose estável de anti-hipertensivo por pelo menos uma semana antes do início do tratamento com LENVIMA.
O lenvatinibe não deve ser usado durante a gravidez a menos que claramente necessário e após consideração cuidadosa das necessidades da mãe e do risco ao feto. As mulheres com potencial de engravidar devem evitar a gravidez e utilizar método contraceptivo altamente eficaz enquanto estiverem em tratamento com lenvatinibe.
Interações medicamentosas
Substratos da OAT, OCT, OATP, BSEP e aldeído oxidase: O lenvatinibe apresentou efeitos inibitórios sobre o transportador de ânion orgânico (OAT)1, OAT3, transportador de cátion orgânico (OCT)1, OCT2, polipeptídeo de transporte de ânion orgânico (OATP)1B1, e bomba de transporte de sais biliares (BSEP), mas mínimo ou nenhum efeito inibitório sobre a OATP1B3. No citossol de fígado humano, o lenvatinibe não inibiu a atividade do aldeído oxidase.
Contraceptivos orais: Atualmente não se sabe se o lenvatinibe pode reduzir a efetividade de contraceptivos hormonais e, portanto, mulheres utilizando contraceptivos hormonais orais devem usar também um método contraceptivo de barreira.
Estabilidade/ Conservação
Armazenar à temperatura ambiente (15° – 30°C).
Reações adversas
As reações adversas mais frequentes relatadas (ocorrendo em ≥30% dos pacientes) são hipertensão (68,6%), diarreia (62,8%), redução de apetite (51,5%), redução de peso (49,1%), fadiga (45,8%), náusea (44,5%), proteinúria (36,9%), estomatite (35,8%), vômito (34,5%), disfonia (34,1%), cefaleia (34,1%), síndrome da eritrodisestesia palmo plantar (EPP) (32,7%). Hipertensão e proteinúria tendem a ocorrer durante o início do tratamento com lenvatinibe. A maioria das reações adversas de Grau 3 e 4 ocorreram durante os 6 primeiros meses de tratamento, exceto diarreia, que ocorreu ao longo do tratamento e perda de peso, que tendeu a ser cumulativa por todo o período. As reações adversas graves mais importantes são falha e insuficiência renal (2,4%), insuficiência cardíaca (0,7%), hemorragia do tumor intracraniano (0,7%), síndrome da encefalopatia reversível posterior (SERP)/síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível (SLPR) (0,2%), insuficiência hepática (0,2%), tromboembolismos arteriais (acidente vascular cerebral (1,1%), ataque isquêmico transitório (0,7%) e infarto do miocárdio (0,9%).
Contraindicações:
Hipersensibilidade a substância ativa ou a qualquer um dos excipientes do produto.
Fonte:
LENVIMA®. [Bula]. São Paulo:Eisai Laboratórios Ltda. Disponível em: https://br.eisai.com/-/media/Files/BREisai/Lenvima_Bula_ProfSaude_Final.pdf?la=pt-BR
Consultado em 25/08/2025.
Nome Comercial/ Apresentação
LENVIMA (lenvatinibe) 4 mg e 10 mg – cápsulas duras.
Classe Terapêutica
Inibidor oral da cinase contra os receptores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) VEGFR1 (FLT1), VEGFR2 (KDR) e VEGFR3 (FLT4).
Indicação
Indicado para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma diferenciado da tireoide (CDT) (papilífero, folicular ou célula de Hürthle) localmente avançado ou metastático, progressivo, refratário a radioidoterapia (RIT).
Dose
A dose diária recomendada de lenvatinibe é de 24 mg (duas cápsulas de 10 mg e uma cápsula de 4 mg) uma vez ao dia. A dose diária deve ser modificada conforme necessário de acordo com o plano de controle de dose/toxicidade.
Ajuste de dose:
Insuficiência Renal: Nenhum ajuste de dose é necessário com base na função renal em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. Em pacientes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina CLCr menor que 30 mL/min calculado pela equação de Cockroft-Gault), a dose inicial recomendada é de 14 mg tomada uma vez por dia.
Insuficiência hepática: Nenhum ajuste de dose é necessário com base na função hepática em pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh A) ou moderada (Child-Pugh B). Em pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C), a dose recomendada é de 14 mg (uma cápsula de 10 mg mais uma cápsula de 4 mg) tomada em dose única diária.
Vias de administração
Via oral
Preparo e administração
O lenvatinibe deve ser tomado no mesmo horário do dia, diariamente com ou sem alimentos. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com água. Se o paciente se esquecer de tomar uma dose, e não conseguir tomá-la dentro de 12 horas, então não tomar essa dose e aguardar o horário normal de administração da próxima dose. O tratamento deve continuar até que ocorra progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Cuidados e orientações
A pressão arterial deve ser bem controlada antes do tratamento com lenvatinibe, e deve ser regularmente controlada durante o tratamento. Pacientes com hipertensão devem estar em tratamento com uma dose estável de anti-hipertensivo por pelo menos uma semana antes do início do tratamento com LENVIMA.
O lenvatinibe não deve ser usado durante a gravidez a menos que claramente necessário e após consideração cuidadosa das necessidades da mãe e do risco ao feto. As mulheres com potencial de engravidar devem evitar a gravidez e utilizar método contraceptivo altamente eficaz enquanto estiverem em tratamento com lenvatinibe.
Interações medicamentosas
Substratos da OAT, OCT, OATP, BSEP e aldeído oxidase: O lenvatinibe apresentou efeitos inibitórios sobre o transportador de ânion orgânico (OAT)1, OAT3, transportador de cátion orgânico (OCT)1, OCT2, polipeptídeo de transporte de ânion orgânico (OATP)1B1, e bomba de transporte de sais biliares (BSEP), mas mínimo ou nenhum efeito inibitório sobre a OATP1B3. No citossol de fígado humano, o lenvatinibe não inibiu a atividade do aldeído oxidase.
Contraceptivos orais: Atualmente não se sabe se o lenvatinibe pode reduzir a efetividade de contraceptivos hormonais e, portanto, mulheres utilizando contraceptivos hormonais orais devem usar também um método contraceptivo de barreira.
Estabilidade/ Conservação
Armazenar à temperatura ambiente (15° – 30°C).
Reações adversas
As reações adversas mais frequentes relatadas (ocorrendo em ≥30% dos pacientes) são hipertensão (68,6%), diarreia (62,8%), redução de apetite (51,5%), redução de peso (49,1%), fadiga (45,8%), náusea (44,5%), proteinúria (36,9%), estomatite (35,8%), vômito (34,5%), disfonia (34,1%), cefaleia (34,1%), síndrome da eritrodisestesia palmo plantar (EPP) (32,7%). Hipertensão e proteinúria tendem a ocorrer durante o início do tratamento com lenvatinibe. A maioria das reações adversas de Grau 3 e 4 ocorreram durante os 6 primeiros meses de tratamento, exceto diarreia, que ocorreu ao longo do tratamento e perda de peso, que tendeu a ser cumulativa por todo o período. As reações adversas graves mais importantes são falha e insuficiência renal (2,4%), insuficiência cardíaca (0,7%), hemorragia do tumor intracraniano (0,7%), síndrome da encefalopatia reversível posterior (SERP)/síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível (SLPR) (0,2%), insuficiência hepática (0,2%), tromboembolismos arteriais (acidente vascular cerebral (1,1%), ataque isquêmico transitório (0,7%) e infarto do miocárdio (0,9%).
Contraindicações:
Hipersensibilidade a substância ativa ou a qualquer um dos excipientes do produto.
Fonte:
LENVIMA®. [Bula]. São Paulo:Eisai Laboratórios Ltda. Disponível em: https://br.eisai.com/-/media/Files/BREisai/Lenvima_Bula_ProfSaude_Final.pdf?la=pt-BR
Consultado em 25/08/2025.
