Nome Comercial/ Apresentação
Fosfato de potássio Solução Injetável 2 mEq/mL – 10ml
(fosfato de potássio dibásico + fosfato de potássio monobásico)
Classe Terapêutica
Eletrólitos
Indicação
Reposição dos íons fosfato e potássio (tratamento da hipofosfatemia e hipocalemia.
Dose
Dosagem para adultos e adolescente
Reposição eletrolítica até 9 mmol de fosfato (279 mg de fósforo) administrados por infusão intravenosa, durante 12 horas. A dose pode ser repetida em intervalos de até 12 horas, até que o nível sérico de fosfato exceda a 0,3 mmol/L.
Dosagem pediátrica
Infusão intravenosa, de 0,15 a 0,33 mmol/kg administrados durante 6 horas. A dose pode ser repetida em intervalos de até 6 horas, até que o nível sérico de fosfato exceda a 0,6 mmol/L.
A dose não deve exceder a dose máxima recomendada para adultos.
A taxa de perfusão não deve exceder a 0,2 mmol/kg/hora. Para o tratamento de hipocalemia A dose e a taxa de injeção são dependentes da situação individual de cada paciente. A concentração habitual máxima é de 40 mmol/L. Em paciente cuja concentração de potássio sérico seja superior a 2,5 mmol/L, a taxa de perfusão não deve ser superior a 10 mmol/hora. A dose total não deve exceder a 200 mmol/24 horas.
Preparo
Diluição: 250mL SF 0,9%; SG 5%
Vias de administração
Exclusivamente por infusão intravenosa lenta com prévia diluição.
Dispositivos: Equipo Bomba.
Administração
Adulto: O tempo de infusão deve ser ajustado de acordo com a dose prescrita, sendo recomendada a administração de cada ampola em, no mínimo, 4 horas.
Quando infundido por acesso venoso central, a taxa máxima permitida é de 1 ampola (10 mL) em 1 hora e 20 minutos.
Pediátrico:
Taxa máxima de infusão: não deve exceder 0,2 mmol/kg/hora.
Cuidados e orientações:
Este medicamento não deverá ser administrado em pacientes com a função renal comprometida
O monitoramento da concentração sérica de eletrólitos e eletrocardiograma devem ser solicitados em frequentes intervalos, assim como a avaliação da função renal.
Ele deve ser evitado em pacientes com baixos níveis plasmáticos de cálcio, falência cardíaca congestiva, hipertensão e edema. A função renal deverá ser monitorada durante a administração deste
Incompatibilidade:
Fosfatos são incompatíveis em soluções contendo magnésio ou cálcio e glicerofosfato de sódio – Risco de precipitação.
Soluções contendo outros cátions como ferro e alumínio podem igualmente precipitar.
Interações medicamentosas:
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Grupo Medicamentoso / Medicamento |
Interação com Fosfato de Potássio 2 mEq/mL |
Risco ou Observação |
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Inibidores da ECA (captopril, enalapril, lisinopril, quinapril, ramipril, fosinopril) |
Podem causar hipercalemia |
Principalmente em pacientes com insuficiência renal |
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Diuréticos poupadores de potássio |
Uso concomitante pode causar hipercalemia |
Especialmente em pacientes com insuficiência renal |
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Glicosídeos digitálicos |
Pode resultar em hipercalemia em pacientes com bloqueio cardíaco severo/completo |
Atenção especial em pacientes digitalizados |
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Medicamentos contendo cálcio |
Uso simultâneo pode aumentar risco de deposição de cálcio em tecidos moles |
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AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais) |
Pode resultar em hipercalemia |
Especialmente em pacientes com insuficiência renal |
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Medicamentos contendo fosfato |
Uso concomitante pode aumentar o risco de hiperfosfatemia |
Especialmente em pacientes com doenças renais |
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Medicamentos contendo potássio |
Pode causar hipercalemia |
Especialmente em pacientes com insuficiência renal |
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Salicilatos |
Aumenta a concentração sérica de salicilatos |
Risco de toxicidade, pois a excreção é diminuída em urina acidificada |
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Combinações (dependendo da quantidade presente):- Esteroides anabólicos- Androgênios- Estrogênios- Amilorida- Espironolactona- Heparina (uso crônico) |
Podem interagir com fosfato de potássio |
Requer avaliação conforme a dosagem presente |
Estabilidade/ Conservação:
Armazenar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).
Administrar imediatamente após a abertura da ampola
Reações adversas
Hipocalcemia tetânica, hipotensão, edema, insuficiência renal aguda, hiperfosfatemia, náusea, vômito, dor estomacal e diarréia. A hiperfosfatemia pode ocorrer quando altas doses de fosfato são dadas, especialmente em doentes com insuficiência renal.
Os sintomas associados com hiperfosfatemia incluem fraqueza muscular, parestesia, cãimbras musculares, convulsões, cardiomiopatia, insuficiência respiratória e anormalidades hematológicas. A hiperfosfatemia pode levar a hipocalcemia, que pode ser grave, e à calcificação ectópica.
Sintomas pouco frequentes: hipercalemia levando a confusão, cansaço ou fraqueza, batimentos cardíacos irregulares ou lentos, ansiedade inexplicável, falta de ar ou respiração incômoda. Altas concentrações plasmáticas de potássio podem ser fatais, devido à depressão cardíaca e arritmias
Contraindicações
Contraindicado em casos de hipoparatireoidismo, hiperfosfatemia, hipercalemia, doenças cardíacas, doença de Addison, desidratação aguda, queimaduras severas, miotonia congênita e urolitíase – detectada pela presença de magnésio, amônio e fosfato infectada (a condição pode ser exacerbada), hipocalemia tetânica, insuficiência renal severa (menos de 30% da função renal normal), infecções do trato urinário causada por organismos desdobradores de uréia, insuficiência renal com oligúria ou azotemia, fibrilação ventricular, hiperadrenalismo associado à síndrome adrenogenital, câimbras severas, sensibilidade aumentada ao potássio como em adinamia (debilidade geral) hereditária ou paramiotonia congênita.
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Fonte:
Fosfato de Potássio. [Bula]. São Paulo: Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=fosfato%20de%20pot%C3%A1ssio. consultado em 13/08/2025.
