Nome Comercial e Princípio Ativo / Apresentação:
Aminofilina – Solução Injetável 24 mg/mL.
Aminofilina – Comprimido 100 mg.
Classe Terapêutica: Broncodilatador.
Indicação: A aminofilina está indicada para o alívio sintomático da asma brônquica aguda e para o tratamento do broncoespasmo reversível associado com bronquite crônica e enfisema.
A aminofilina está indicada para o tratamento de doenças caracterizadas por broncoespasmo, particularmente a asma brônquica ou o broncoespasmo associado com bronquite crônica e enfisema.
Dose: Dose de ataque – Adultos: em pacientes que não estejam recebendo concorrentemente outros produtos que contenham aminofilina, uma dose de ataque de 6 mg aminofilina/kg deve ser administrada numa taxa de infusão que não exceda 25 mg/minuto. A dose de ataque deve ser reduzida em pacientes que estejam recebendo algum produto contendo teofilina.

Crianças: as doses são proporcionalmente menores e devem ser determinadas de acordo com o peso da criança.
Uso adulto: Para o tratamento prolongado da asma brônquica e do broncoespasmo, associado com bronquite crônica e enfisema: 1 a 2 comprimidos de 100 mg ou 1 comprimido de 200 mg, 2 a 3 vezes ao dia, após as refeições.
Dose Máxima: Em um nível sérico acima de 30mcg/mL, as reações adversas que apareceram representam os sintomas de superdosagem. Deve-se controlar os níveis séricos até que fiquem inferiores a 20mcg/mL.
Ajuste de dose: Gravidez e lactação: não é recomendado seu uso durante a gravidez e a lactação. Só deve ser administrada a gestantes ou lactantes se o médico julgar que os benefícios potenciais ultrapassem os possíveis riscos. Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano. O uso deste medicamento no período da lactação depende da avaliação e acompanhamento do seu médico ou cirurgião-dentista. A aminofilina enquadra-se na categoria C de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: a administração intravenosa de aminofilina deve ser feita com especial cautela em pacientes idosos (acima de 65 anos), portadores de insuficiência cardíaca, cor pulmonale, insuficiência hepática e na pediatria. Leia atentamente as recomendações no item “Posologia”. Atenção: este medicamento não é recomendado para crianças menores de 6 meses de idade
Vias de administração: Intravenosa / Oral.
Preparo: O profissional deverá inspecionar, antes de sua utilização, se a solução no interior da ampola está na forma líquida, livre de partículas ou de alguma substância que possa comprometer a eficácia e a segurança do medicamento. Não utilizar o medicamento ao verificar qualquer alteração no produto que possa comprometer a saúde do paciente. A aminofilina deve ser administrada por via intravenosa. A posologia deve ser determinada de acordo com a severidade da doença, a idade, a existência de outras afecções e a resposta do paciente
Administração: A injeção de aminofilina pode ser administrada lentamente por via intravenosa ou diluída com solução isotônica de glicose a 5% ou cloreto de sódio 0,9% também em infusão lenta, podendo ser conservada por um período máximo de 24 horas após a diluição. As doses terapêuticas são muitas vezes próximas das doses tóxicas. O ideal é acertar a dose através da dosagem sérica da teofilina, evitando assim os quadros tóxicos. A injeção intramuscular é em geral dolorosa e essa via de administração só deve ser considerada se absolutamente necessária; nesse caso as injeções devem ser profundas.
Cuidados e orientações: Níveis séricos de teofilina devem ser medidos em todos os pacientes em tratamento crônico com a teofilina. Em obesos deve-se utilizar o peso corpóreo seco.
Interações Medicamentosas:
Adrenocorticoides, glicocorticoides e mineralocorticoides: o uso simultâneo com a aminofilina e injeção de cloreto de sódio pode resultar em hipernatremia.
Fenitoína, primidona ou rifampicina: o uso simultâneo pode estimular o metabolismo hepático, aumentando a depuração da teofilina. O uso simultâneo da fenitoína com as xantinas pode inibir a absorção da fenitoína, resultando em concentrações séricas menores de fenitoína; as concentrações séricas dessas substâncias devem ser determinadas durante a terapia, podendo ser necessários ajustes na posologia, tanto da fenitoína como da teofilina.
Betabloqueadores: o uso simultâneo pode resultar em inibição mútua dos efeitos terapêuticos; além disso, pode haver diminuição da depuração da teofilina, especialmente em fumantes.
Cimetidina, eritromicina, ranitidina ou troleandomicina: o uso simultâneo com as xantinas pode diminuir a depuração hepática da teofilina, resultando em concentrações séricas aumentadas de teofilina e/ou toxicidade.
Fumo: a cessação do hábito de fumar pode aumentar os efeitos terapêuticos das xantinas, diminuindo o metabolismo e consequentemente, aumentar a concentração sérica; a normalização da farmacocinética da teofilina pode demorar de 3 meses a 2 anos para ocorrer, podendo ser necessários ajustes da posologia. O uso das xantinas em fumantes resulta em depuração aumentada da teofilina e concentrações séricas diminuídas de teofilina, sendo que os fumantes podem requerer uma posologia 50 a 100% maior.
Estabilidade/ Conservação: Armazenar em temperatura ambiente (de 15 °C a 30 °C). Proteger da luz e da umidade.
A aminofilina solução injetável mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com soluções de glicose 5% e soro fisiológico 0,9%, quando armazenada em temperatura ambiente (de 15 °C a 30 °C).
A aminofilina comprimido deve ser armazenada em temperatura ambiente (de 15 °C a 30 °C). Protegida da luz e da umidade.
Contraindicações: A aminofilina está contraindicada em pacientes com gastrite ativa; úlcera péptica ativa ou história de úlcera péptica; hipersensibilidade conhecida à aminofilina ou teofilina ou a qualquer outro componente da formulação.
Reações adversas: As reações adversas são incomuns em níveis séricos de teofilina abaixo de 20 mcg/mL, apesar de que ocasionalmente elas podem aparecer em níveis séricos mais baixos. Em um nível sérico entre 20-25 mcg/mL, as reações adversas geralmente experimentadas foram náuseas, vômitos, diarreia, dores de cabeça e insônia. Sistema imunológico: reações de hipersensibilidade. Sistema cardiovascular: taquicardia, palpitações, extra-sístoles, hipotensão, arritmia atrial e ventricular, vasoconstrição periférica. Sistema nervoso central: dor de cabeça, insônia, confusão, irritabilidade, vertigem, hiperexcitabilidade reflexa, tremor, ansiedade, convulsão. Distúrbios dos olhos: distúrbios visuais. Sistema gastrintestinal: náusea, vômito, dor epigástrica, cólica abdominal, anorexia, diarreia, refluxo gastroesofágico, sangramento gastrintestinal, hematêmese. Geniturinário: albuminúria, frequência urinária aumentada. Sistema respiratório: taquipnéia. Outros: febre.
Fonte: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Bulário eletrônico: Aminofilina. Brasília, DF: Anvisa. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=aminofilina. Acesso em: 3 out. 2025.
