Nome Comercial/ Apresentação
Fenilefrin (fenilefrina) 10mg/ml – Solução injetável
Classe Terapêutica
Agonista alfa-adrenérgico
Indicação
Controle de pressão arterial em situações de hipotensão e choque. Tratamento da hipotensão por hipersensibilidade induzidas por drogas e para reverter à taquicardia paroxística supraventricular.
O cloridrato de fenilefrina mantém um nível de pressão sanguínea adequado durante a anestesia geral inalatória e espinhal;¹
Dose
Adulto
Hipotensão e choque SC ou IM – 2 mg a 5 mg. Limites de 1 mg a 10 mg. A dose inicial não deve exceder 5 mg. A dose intramuscular de 5 mg deve aumentar a pressão sanguínea por uma a duas horas.
Hipotensão e choque IV – 0,2 mg. Limites de 0,1 mg a 0,5 mg. A dose inicial não deve exceder a 0,5 mg. As injeções não devem ser repetidas no intervalo de 10 a 15 minutos. A dose intravenosa de 0,5 mg deve elevar a pressão por cerca de aproximadamente 15 minutos.
Taquicardia supraventricular:
A dose inicial não deve exceder 0,5 mg e doses subsequentes, que são determinadas pela resposta da pressão sanguínea, não devem exceder a dose anterior por mais de 0,1 mg a 0,2 mg e não exceder a 1 mg.¹
Hipotensão durante a anestesia:
Bolus IV: Inicial: 40 a 100 mcg/dose; pode repetir a cada 1 a 2 minutos, conforme necessário; titular até o ponto final clínico; dose total máxima: 200 mcg.²
Infusão contínua: IV: Dose inicial: 10 a 35 mcg/minuto; titular até o ponto final clínico; dose máxima: 200 mcg/minuto.²
Pediatria
IM, SC: 100 mcg/kg/dose a cada 1 a 2 horas, conforme necessário; dose máxima: 5.000 mcg/dose.²
Bolus IV: 5 a 20 mcg/kg/dose a cada 10 a 15 minutos, conforme necessário); a dose inicial não deve exceder 500 mcg/dose.²
Ajuste de dose
Insuficiência renal: não há ajustes de dosagem previstos na bula do fabricante.
Insuficiência hepática: não há ajustes de dosagem previstos na bula do fabricante.
Preparo
Endovenoso:
Diluir em 500 mLde SG 5% ou SF0,9%.
Bolus – Diluir em 9ml de AD.
Vias de administração
Subcutânea, Intramuscular e Intravenosa
Administração
EV Bolús, EV infusão contínua, IM e SC.
Infusão Contínua Adulto: Adicionar 10 mg de cloridrato de fenilefrina (1 mL da solução a 10 mg/mL) para 500 mL de solução injetável de glicose ou solução injetável de cloreto de sódio (solução 1:50.000). Para uma elevação rápida de pressão sanguínea, iniciar a infusão com aproximadamente 100 mcg a 180 mcg por minuto (sendo 20 gotas/mL de 100 a 180 gotas/minuto).
Infusão contínua Pediatria: Infusão intravenosa contínua: Dose inicial usual: 0,1 a 0,5 mcg/kg/minuto; titular até a resposta desejada; em casos de choque ou hipotensão intraoperatória, doses de até 2 mcg/kg/minuto foram relatadas; para o tratamento do espasmo infundibular (tét), podem ser necessárias doses ainda mais elevadas, até 5 mcg/kg/minuto.
Interações medicamentosas
Os vasopressores podem causar arritmias cardíacas graves, durante anestesia com halotano e, portanto, devem ser usados com extrema cautela.
A resposta pressora dos agentes adrenérgicos pode ser potencializada pelos antidepressivos tricíclicos.
Atropina: pode elevar a resposta pressora e induzir taquicardia, especialmente em crianças.
Beta-bloqueadores: Diminui o efeito da fenilefrina.
Glicosídeos digitálicos e anestésicos gerais: Arritmias.
Furazolidona, inibidores da MAO: Pode aumentar a resposta pressora significativamente, resultando em crises hipertensivas e hemorragia intracraniana.
Guanetidina, metildopa, reserpina: Pode aumentar a resposta pressora, resultando em hipertensão severa.
Anestésicos hidrocarbonetos halogenados: Podem sensibilizar o miocárdio para os efeitos das catecolaminas. Use com extremo cuidado para evitar arritmias.
Drogas ocitócicas: Podem causar hipertensão severa persistente.
Antidepressivos tricíclicos: Podem diminuir ou aumentar a resposta, utilizar com cuidado.
Estabilidade/ Conservação
Armazenar em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz.
Reações adversas
Sintomas | |
Cardiovascular: | Bloqueio atrioventricular, bradicardia, arritmia cardíaca, dor torácica, hipertensão, crise hipertensiva, isquemia, doença cardíaca isquêmica, baixo débito cardíaco, contrações ventriculares prematuras, bradicardia reflexa |
Dermatológicas: | Diaforese, palidez, piloereção, prurido |
Gastrointestinal: | Dor epigástrica, náusea, vômito |
Hipersensibilidade: | Reação de hipersensibilidade (sensibilidade ao sulfito; incluindo anafilaxia) (Pathan 2024)) |
Local: | Branqueamento localizado |
Sistema nervoso: | Acidente vascular cerebral, excitabilidade, dor de cabeça, nervosismo, parestesia, tremor |
Neuromuscular e esquelético: | Dor no pescoço |
Visão turva | |
Respiratório: | Dispneia, edema pulmonar, estertores |
Contraindicações
O cloridrato de fenilefrina não deve ser usado em pacientes com hipertensão grave, taquicardia ventricular, hipertiroidismo severo ou em pacientes hipersensíveis à fenilefrina ou aos componentes da fórmula.¹
Fonte:
¹ Felinefrin. [Bula]. São Paulo: CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=FENILEFRIN
² Uptodate.Lexidrugs. São Paulo, consultado em: https://online.lexi.com/lco/action/doc/retrieve/docid/multinat_f/4668791?cesid=7PhnvCOtzjD&searchUrl=%2Flco%2Faction%2Fsearch%3Fq%3Dfenilefrina%26t%3Dname%26acs%3Dfalse%26acq%3Dfenilefrina Acesso em: 30, outubro de 2024.