Nome Comercial/ Apresentação
Leponex 25mg / comprimido
Classe Terapêutica
Antipsicótico de segunda geração (atípico)
Indicação
Pacientes com esquizofrenia resistente ao tratamento que não respondem ou são intolerantes a outros antipsicóticos; na redução do risco de comportamento suicida recorrente em pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, quando considerados sob risco de repetir o comportamento suicida, baseado no histórico e estado clínico recente; em transtornos psicóticos ocorridos durante a doença de Parkinson, quando o tratamento padrão não obteve resultado satisfatório.1
Dose
Esquizofrenia resistente ao tratamento:
Dose inicial: 12,5 mg uma ou duas vezes no primeiro dia, seguido de um ou dois comprimidos de 25 mg no segundo dia; se bem tolerado, pode-se aumentar com acréscimos diários de 25 mg a 50 mg, até se atingir o nível de 300 mg/dia, em um período de 2 a 3 semanas. Se necessário, pode-se ainda aumentar a dose diária em acréscimos de 50 mg a 100 mg, com intervalos de 3 a 4 dias ou, preferencialmente, de uma semana.1
Variação da dose terapêutica: 300 a 450 mg/dia, administrados em doses fracionadas. Alguns pacientes podem ser tratados com doses mais baixas e outros pacientes podem requerer doses de até 600 mg/dia. A dose diária total pode ser fracionada de forma desigual, administrando-se a parte maior à noite.1
Redução do risco do comportamento suicida em esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo: idem “Esquizofrenia resistente ao tratamento”.1
Transtornos psicóticos ocorridos durante o curso da doença de Parkinson, quando o tratamento padrão não obteve resultado satisfatório:
Dose inicial: não deve exceder 12,5 mg/dia, administrada à noite. Os aumentos de dose devem ser de 12,5 mg por vez, devendo ocorrer no máximo dois aumentos de dose em uma semana sem ultrapassar a dose de 50 mg, que também não deve ser alcançada até o final da segunda semana.1
Variação da dose terapêutica: 25 e 37,5 mg/dia. No caso em que o tratamento, por pelo menos uma semana, com a dose de 50 mg não obteve resposta terapêutica satisfatória, a posologia pode ser cuidadosamente aumentada por aproximadamente 12,5 mg/semana.1
Pediatria: a segurança e eficácia em crianças e adolescentes não foram estabelecidas.1
Idosos: é recomendado que o tratamento em pacientes com 60 anos ou mais seja iniciado particularmente na menor dose (12,5 mg uma vez ao dia no primeiro dia) com subsequente aumento de dose restrito à 25 mg/dia.1
Dose Máxima
Esquizofrenia: 900 mg/dia.1
Transtornos psicóticos: 50 mg/dia só deve ser ultrapassada em casos excepcionais. A dose máxima de 100 mg/dia nunca deverá ser ultrapassada.1
Ajuste de dose
Insuficiência renal: pacientes com insuficiência renal leve a moderada a dose inicial deve ser de 12,5 mg administrado uma vez no primeiro dia, o aumento da dose deve ser lento e em pequenas quantidades.1
Insuficiência hepática: devem receber com cautela juntamente com a monitoraçãoregular da função hepática.1
Vias de administração
VIA ORAL.1
Interação fármaco-nutriente
Administrar sem levar em conta a alimentação.2
Estabilidade/ Conservação
Deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da umidade.1
Reações adversas
Leucopenia/redução de glóbulos brancos/neutropenia, eosinofilia, leucocitose, ganho de peso, disartria, sonolência/sedação, vertigem, convulsões/abalos mioclônicos, sintomas extrapiramidais, acatisia, tremor, rigidez, dor de cabeça, visão borrada, taquicardia, alterações no ECG, síncope, hipotensão postural, hipertensão, constipação, hipersalivação, náusea, vômito, boca seca, enzimas hepáticas elevadas, retenção urinária, incontinência urinária, hipertermia benigna, distúrbios na sudorese/regulação de temperatura e fadiga.1
Tipo de receita
LISTA C1
LISTA DAS OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias)
Contraindicações
Pacientes incapazes de sofrerem hemogramas regulares; com antecedentes de granulocitopenia/agranulocitose tóxica ou idiossincrática (com exceção de granulocitopenia/agranulocitose causadas por quimioterapia prévia); transtornos hematopoiéticos; epilepsia não controlada; psicoses alcoólicas e tóxicas, intoxicação por drogas, afecções comatosas; colapso circulatório e/ou depressão do SNC de qualquer origem; transtornos renais ou cardíacos graves (miocardite, por exemplo); hepatopatia ativa associada à náusea, anorexia ou icterícia, hepatopatia progressiva, insuficiência hepática; íleo paralítico.1